Crioterapia, o tratamento que reduz centímetros

A palavra crioterapia deriva do grego (Krios) que significa frio e (terapia) tratamento ou seja, refere-se ao tratamento através do frio.

O nosso gasto energético total é composto por:

1. o metabolismo basal (em repouso), para o funcionamento dos nossos órgãos),
2. o efeito térmico da atividade física (resulta da atividade física diária),
3. o efeito térmico dos alimentos
4. a termogénese induzida pelo frio.

O ser humano mantém uma temperatura corporal próxima dos 37º para conservar as suas funções metabólicas. Em resposta ao frio, existe um aumento da taxa metabólica de forma a conseguir manter a temperatura ideal de bom funcionamento do organismo.

De que forma o frio provocado pela crioterapia ajuda a emagrecer?

O aumento de gasto energético através do frio existe quando o corpo é submetido a temperaturas abaixo dos 23º, uma vez que o conforto térmico humano existe entre os 23º e os 26º.

É neste sentido a crioterapia é uma excelente ferramenta para obrigar o nosso corpo a gastar mais energia.

A ideia por detrás da crioterapia e do aumento da queima de gordura é simples: o corpo responde ao frio extremo aumentando o metabolismo para aquecer o corpo, que por sua vez queima gordura através de um processo chamado termogénese fria. A crioterapia pode aumentar a taxa metabólica em até 350%.

A exposição prolongada ao frio moderado também pode aumentar o tecido adiposo castanho (BAT), um tipo de gordura que é benéfico para os seres humanos.

Ao contrário de outros tipos de gordura, a gordura castanha aumenta o metabolismo, queimando energia e glicose para gerar calor. Num estudo, o BAT foi mais elevado em voluntários que dormiram num frio ameno, 19°C ou 66°F, o que significa que pode aumentar o seu metabolismo arrefecendo o quarto à noite – uma prática que também pode melhorar o sono.

Como funciona o CrioSlim, Redutor de Volume Corporal?

• Acelera o emagrecimento, porque obriga o corpo a gerar energia (gastando calorias) para equilibrar a temperatura local. A reunião de princípios ativos contidos neste gel crioterápico, em contacto com o corpo, induzem ondas de arrefecimento às células, provocando uma reação térmica que obriga o organismo a gerar energia para equilibrar a temperatura local. Para que este processo seja concluído de forma rápida, o organismo busca a gordura acumulada nas células adiposas, transformando-a em energia.
• Descongestiona os tecidos e diminui a retenção de líquidos. A ação conjunta da cânfora/mentol, provoca a contração dos vasos sanguíneos periféricos, o fluxo sanguíneo local aumenta, descongestionando os tecidos e tornando-os mais firmes.

A História da Crioterapia

A crioterapia – embora pareça um tratamento moderno, na verdade é bastante antigo. A crioterapia refere-se à utilização da terapia do frio para tratar várias doenças. A referência mais antiga ao uso da crioterapia é de um papiro egípcio que data de 1501 a.C.

As primeiras utilizações da crioterapia centraram-se no alívio da dor e da inflamação. De facto, ainda hoje corremos para os congeladores de casa para pegar em gelo ou numa compressa fria para reduzir a inflamação ou a dor após uma queda ou uma pequena lesão.

Hipócrates, o pai tradicional da medicina ocidental, prescreveu o uso de tratamento a frio para aliviar o inchaço e a dor em 400 a.C.

Os egípcios utilizavam compressas frias complementadas com fruta e outros ingredientes naturais para tratar irritações da pele.

Mais tarde, os médicos começaram a prescrever banhos frios para o tratamento de dores. Durante a época de Jane Austin, no início do século XIX, “tomar as águas” entrou em voga entre as camadas mais altas da sociedade e a cultura das termas desenvolveu-se em várias partes da Europa como parte de terapia e parte de férias.

Em 1845, a terapia do frio tomou um rumo definitivamente moderno quando o Dr. James Arnott descobriu que podia aliviar enxaquecas e sintomas de nevralgia.

Pouco tempo depois, descobriu que as temperaturas frias podiam efetivamente encolher os tumores. O seu trabalho abriu caminho a novos avanços e ideias sobre a utilização da “crioterapia” para tratar vários tipos de condições de saúde.

As descobertas de Arnott sobre a terapia a frio levaram a desenvolvimentos cruciais na tecnologia. Os cientistas criaram novas invenções para desenvolver e manusear gás líquido, como os frascos de vácuo. Pouco antes do final do século XIX, a liquefação comercializada do ar tomou o seu lugar na medicina, bem como em várias outras indústrias. Estes avanços levaram ao que hoje conhecemos como crioterapia moderna, que é utilizada para tratar tudo, desde células cervicais anormais a artrite reumatoide.

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