O jejum intermitente tem vindo a ganhar adeptos para perda de peso. Será este método uma boa opção ou é mais uma moda?
O que é o Jejum intermitente?
O nome jejum intermitente consiste de duas palavras:
- Jejum refere-se aos períodos em que se fica sem comer.
- Intermitente significa algo que não acontece de maneira contínua, ou seja, refere-se a pausas no jejum.
Assim, o jejum intermitente é basicamente alternar períodos sem comer, com períodos em que se pode comer. Ou seja, o que se verifica é de facto uma restrição calórica.
Padrões de Jejum intermitente
Existem vários padrões de jejum intermitente, mas estes são os que estão mais em voga:
1. Método 16/8 – 16 horas de jejum com refeições com intervalos de 8 horas;
2. Método Eat-Stop-Eat – jejuar 1 ou 2 vezes por semana entre uma refeição de um dia e a mesma refeição do dia seguinte;
3. Método 5/2 – em 2 dias da semana fazer uma ingestão de apenas 500 a 600 kcal.
Vantagens do Jejum Intermitente:
Os proponentes do jejum intermitente também afirmam que existe uma alteração da forma como o organismo gasta energia quando se faz jejum intermitente. Ou seja, melhora a capacidade de perder peso e diminui a probabilidade de ganhar peso mais tarde. Uma revisão sistemática de 2015 demonstra que tal não parece ser verdade, pelo menos com os dados disponíveis.
Nos último ano têm sido feitos vários ensaios clínicos em comparação com o jejum intermitente e os resultados revelam uma diminuição superior no peso corporal por regimes de restrição calórica diária .
Riscos a ter em conta
Este método não deverá ser seguido por crianças, adolescentes, idosos, grávidas, lactantes e doentes.
Numa fase inicial é um método bastante exigente e difícil de cumprir e que pode causar diversas alterações como: fraqueza muscular, cansaço, alterações de humor, irritabilidade, desidratação, desequilíbrios hidro-electrolíticos.
Pode também comprometer o estado nutricional e provocar carências nutricionais como vitamínicas e minerais ou mesmo de macronutrientes (proteína, lípidos e glícidos).
Em conclusão, o mais importante para perder peso é a adesão à dieta e não a dieta em si. E um estudo recente que comparou todo o tipo de dietas volta a referir que as diferenças entre elas, em termos de perda de peso, são marginais. Ou seja, o que faz a diferença é a restrição calórica.
O melhor é investir numa reeducação alimentar com a ajuda de nutricionistas especializados, que se distingue por ser personalizado.
Cada pessoa tem as suas necessidades, os seus gostos, o seu tempo, os seus recursos económicos e o seu objectivo. Quanto mais adequado um plano alimentar for ao estilo de vida de cada um, mais fácil será de cumprir e tornar-se um hábito.
Ao contrário do que acontece ao seguir uma dieta temporária, quando faz uma reeducação alimentar os resultados obtidos mantém-se a longo prazo.
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